- A disputa dos mares e a afirmação do capitalismo comercial

28-02-2012 19:06

 

 

 O Império Português e a concorrência internacional

 

1.1 – A disputa dos mares e a afirmação do capitalismo comercial

 

ª Os Impérios Peninsulares.

 

  A crise do Império Português do Oriente (2ª metade do séc. XVI)

 

 

 

1.

Recuperação das rotas do Levante

 

 

 

2.

Ataques dos piratas e corsários Holandeses, Ingleses e Franceses

 

 

 

3.

Defesa da teoria do mare liberum pelos países do Norte da Europa

 

•

Factores

4.

Os naufrágios (em 89 barcos saídos de Lisboa, em média 4 naufragavam na ida e

 

 

 

 

28 na volta)

 

 

 

 

 

 

 

5.

Má administração do Império

 

 

 

6.

Decadência doa agricultura e da indústria

 

 

 

7.

Falta de meios financeiros e militares

 

 

 

 

 

 

  O Apogeu do Império Espanhol (séc. XVI)

 

Na 2ª metade do séc. XVI, Espanha era a maior potência europeia, devido ao ouro e prata da América.

 

Em 1556 subiu ao trono Filipe II. Dominava

 

 

Na Europa: Espanha, Países Baixos, Sicília, Milão e Nápoles

 

Na América: México, Peru, Caraíbas e Filipinas

 

A União Ibérica

 

Antecedentes:

 

   Alianças matrimoniais (D. Manuel I, D. João III e Carlos V de Espanha)

  Desejo da burguesia portuguesa de aceder ao ouro e prata

   Desejo de combater inimigos comuns (Holandeses, Ingleses e Franceses)

 

Acontecimentos:

      D. Sebastião para tentar resolver a crise económica tenta conquistar os territórios de Marrocos.

      Morre em Alcácer Quibir, em 1578, com mais 10 000 portugueses.

     Sucede a D. Sebastião o seu tio-avô – Cardeal D. Henrique, muito velho e doente, que reina dois anos.

Candidatos ao trono (ver esquema da pág. 103):

    Candidatos (todos netos de D. Manuel):

   D. Catarina de Bragança – não reuniu grandes apoios

  Filipe II de Espanha – era apoiado por largas camadas da nobreza e da burguesia.

   D. António, Prior do Crato – (filho ilegítimo de D. Luís) – apoiado pelo povo chegou a ser aclamado rei em Santarém.

 

Monarquia Dual (dois reinos e um só rei):

 

   Filipe II invadiu Portugal e é aclamado rei nas Cortes de Tomar de 1581.

 Comprometeu-se e cumpriu (não os seus descendentes):

 

1.      A manter a autonomia do País;

2.      A respeitar os seus usos e costumes

3.      A manter a língua portuguesa como língua oficial de Portugal;

4.      A manter a moeda e a administração portuguesa

5.      Sempre que estivesse em causa decidir sobre Portugal, o rei reuniria as cortes.

 

   A Ascensão económica e colonial da Europa do Norte

Factores que levaram à abertura dos mares:

 

1.      Ataque dos corsários

2.      Enfraquecimento dos impérios peninsulares

3.      Ocupações territoriais das antigas ibéricas.

 

Mare liberum: teoria que defende a abertura às navegações de todos os povos.

 

Mare liberum = Mare Clausum

 

 

Império Holandês – séc. XVI

 

  Prosperidade da actividade manufactureira e da construção naval

 

Dinamismo da burguesia que cria companhias de comércio e instituições financeiras: bancos e bolsa de valores.

 

Companhias comerciais – organizações de comércio com grande capital, geralmente com muitos sócios e destinadas ao comércio colonial.

 

Império Inglês – séc. XVII

 

     No reinado de Isabel I os ataques a barcos e territórios tornou-se sistemático. Para travar a Inglaterra, Filipe II decide atacá-los com a Invencível Armada que foi derrotada.

 

    Acto de Navegação de Cromwell – obrigava:

 

♦ A que os produtos fossem transportados em barcos coloniais.

♦ Criou Companhias de Comércio (Companhia das Índias Orientais)

      Os Ingleses perseguidos por razões religiosas fundaram 13 colónias na América do Norte.

 

No séc. XVIII a Inglaterra era a principal potência comercial europeia

 

O Capitalismo Comercial

 

ª Nos sécs. XVI e XVII a expansão marítima permitiu grande acumulação de Capitais – concentração de riquezas provenientes do comércio que eram reinvestidas em novos negócios.

 

 

Capitalismo Comercial – sistema económico baseado na acumulação e reinvestimento dos lucros do comércio